INSPIRE. GUARDE AS CARTAS DE AMOR. ACHAR DINHEIRO NO BOLSO DA CALÇA. DEUS. RECEBER CARTA DOS AMIGOS. SORTE. DAR RISADA COM OS AMIGOS. ADMIRAR O NASCER DO SOL. FAZER NOVOS AMIGOS. LIBERDADE. PANELA DE BRIGADEIRO. IGUALDADE. PIADAS INTERNAS. ABRAÇAR APERTADO. RECEBER AQUELA LIGAÇÃO. SABEDORIA. FÉRIAS. TIRAR A SORTE GRANDE. DIA DE SOL. VIAJAR. PERSEVERANÇA. PISCINA. SORVETE. PROSPERIDADE. ADMIRAR O PÔR-DO-SOL. FERIADO. AMOR. FANTASIAR. ANIVERSÁRIO. RESPEITO. CHUVA E EDREDOM. DORMIR ATÉ TARDE. CONQUISTAS. FELICIDADE. PIPOCA CINEMA E COMPANHIA. ALEGRIA. BEIJAR. ESTAR PERTO DE QUEM SE GOSTA. AS COISAS SIMPLES DA VIDA. LUZ. ENCONTRAR ALGUÉM. REENCONTRAR. AMIZADE. AMIGOS AO REDOR. POSITIVIDADE. FAZER SORRIR. TENTE. PAZ. PIZZA DE MADRUGADA. SAÚDE. REUNIR OS AMIGOS. INVENTE. RIR DE NADA. RECEBER CARINHO. CHURRASCO COM A FAMILIA. SUCESSO. DANÇAR. CANTAR. ESPERANÇA. MUITOS MOTIVOS PARA SORRIR. AMAR COM INTENSIDADE. SE ENTREGUE NO AMOR. MUDE. COMEMORE A LUA CHEIA. NAMORAR. FÉ. NÃO RECLAME DA VIDA. EQUILIBRIO. NÃO ATURE GENTE DE CORAÇÃO LEVIANO. FAÇA DIFERENTE. VIVA. EXPERIMENTE. DURMA MAIS TARDE. EXPIRE.
quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
C O M P O R T A M E N T O
Marcadores:
COMPORTAMENTO
s. m.
Modo de comportar-se.

comportar -v. tr.
O comportamento é definido como o conjunto de reações de um sistema dinâmico em face às interações e realimentações propiciadas pelo meio onde está inserido. Exemplos de comportamentos são: comportamento social, comportamento humano, comportamento animal, comportamento atmosférico, etc. (wikipédia).
1. Poder conter em si.
2. Suportar.
3. Admitir; sofrer.
v. pron.
4. Portar-se, proceder.
O comportamento é definido como o conjunto de reações de um sistema dinâmico em face às interações e realimentações propiciadas pelo meio onde está inserido. Exemplos de comportamentos são: comportamento social, comportamento humano, comportamento animal, comportamento atmosférico, etc. (wikipédia).
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
E agora José?
E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José?
e agora, Você?
Você que é sem nome,
que zomba dos outros,
Você que faz versos,
que ama, protesta?
e agora, José?
Está sem mulher,
está sem discurso,
está sem carinho,
já não pode beber,
já não pode fumar,
cuspir já não pode,
a noite esfriou,
o dia não veio,
o bonde não veio,
o riso não veio,
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José?
E agora, José? sua doce palavra,
seu instante de febre,
sua gula e jejum,
sua biblioteca,
sua lavra de ouro,
seu terno de vidro,
sua incoerência,
seu ódio, - e agora?
Com a chave na mão
quer abrir a porta,
não existe porta;
quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para Minas,
Minas não há mais.
José, e agora?
Se você gritasse,
se você gemesse,
se você tocasse,
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse....
Mas você não morre,
você é duro, José!
Sozinho no escuro
qual bicho-do-mato,
sem teogonia,
sem parede nua
para se encostar,
sem cavalo preto
que fuja do galope,
você marcha, José!
José, para onde?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José?
e agora, Você?
Você que é sem nome,
que zomba dos outros,
Você que faz versos,
que ama, protesta?
e agora, José?
Está sem mulher,
está sem discurso,
está sem carinho,
já não pode beber,
já não pode fumar,
cuspir já não pode,
a noite esfriou,
o dia não veio,
o bonde não veio,
o riso não veio,
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José?
E agora, José? sua doce palavra,
seu instante de febre,
sua gula e jejum,
sua biblioteca,
sua lavra de ouro,
seu terno de vidro,
sua incoerência,
seu ódio, - e agora?
Com a chave na mão
quer abrir a porta,
não existe porta;
quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para Minas,
Minas não há mais.
José, e agora?
Se você gritasse,
se você gemesse,
se você tocasse,
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse....
Mas você não morre,
você é duro, José!
Sozinho no escuro
qual bicho-do-mato,
sem teogonia,
sem parede nua
para se encostar,
sem cavalo preto
que fuja do galope,
você marcha, José!
José, para onde?
(Carlos Drummond Andrade)
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